A semana começa esta sexta-feira com “Bem Bom” o filme de homenagem à primeira “girls band” portuguesa, as Doce. Esta é a primeiro de seis longas metrages e quatro curtas que constituem o Festival de Cinema Português do Luxemburgo na sua edição 2021.
Depois de no ano passado o Festival ter de se adaptar a salas quase vazias devido às regras anticovid, este ano a Cinemateca do Luxemburgo – onde são projetados a maioria dos filmes – poderá acolher mais gente e a oferta de filmes é muito atraente.
A abertura do festival é hoje, dia 12 de novembro, com o filme “Bem Bom” de Patrícia Sequeira, que será projetado às 19 horas no cinema Utopia com entrada gratuita.
Sábado chega um OVNI do cinema, o filme de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, “Diamantino“. O tal filme que não é sobre Cristiano Ronaldo mas que podia ser. A história estranha de um jogador de futebol com falta de inspiração que se envolve com um partido político extremista faz lembrar CR7, mas também critica, em geral, o mundo das vedetas do futebol, e não só. Este filme é apresentado dia 12 às 20 horas na Cinemateca com legendagem em francês.
O domingo é dia de cinema muito mais sério com o documentário sobre Eduardo Lourenço e inspirado na sua obra homónima “O Labirinto da Saudade“. O filme de Miguel Gonçalves Mendes, projetado no Camões Luxemburgo, tem legendas em francês.
“Mar” de Margarida Gil, com Maria de Medeiros no principal papel é a proposta para segunda-feira, 15 de novembro. Um filme inspirador, reflexivo, sobre uma mulher na casa dos 50 anos que decide embarcar num veleiro enquanto questiona a sua vida.
Na terça não há cinema português, regressando o festival à Cinemateca na quarta-feira com uma sessão especial promovida pelo BOM DIA “Alis Ubbo” é um divertido, mas muito sério, documentário sobre a Lisboa dos nossos dias. A obra de Paulo Abreu segue João, um condutor de tuk-tuk que nos vais mostrando a Lisboa dos turistas e a Lisboa de sempre. Pode ver “Alis Ubbo”, às 18:30, na Cinemateca do Luxemburgo, com legendas em língua francesa.
“O grande Kilapy” é o mais antigo dos filmes apresentados neste festival, mas será um dos mais curiosas pela mistura de humor com assuntos sérios tais como a discriminação, o racismo e um retrato da sociedade lisboeta anterior ao 25 de Abril. O filme de Zézé Gamboa passa na Cinemateca às 21 horas com legendas em francês.
O festival encerra na sexta-feira com uma noite dedicada ao festival de cinema de terror português, MotelX. A organização deste festival luso traz até ao Luxemburgo quatro curtas metragens que passaram pelos ecrãs do evento. Os filmes são “A terra do não retorno” de Patrick Mendes, “Sink away” de Felix Cognard, “A mulher que viveu três vezes” de Carlos Alberto Carrilho e “O lobo solitário” de Filipe Melo. Todos os filmes são propostos com legendas em inglês.
Para mais informações veja a página Facebook do Camões Luxemburgo ou do Cineclube Português do Luxemburgo.